Somos protagonistas de nossas histórias. Ou deveríamos ser...
Não somos coadjuvantes, nem tampouco deveríamos fazer figuração.
Ao deixarmos de exercer nosso papel de protagonistas, induzimos as pessoas que nos cercam
a nos tratar como coadjuvantes, ou figurantes de nossas próprias vidas.
Se avaliarmos com a devida coragem algumas situações desagradáveis, veremos que deixamos
nosso trono vazio ou permitimos que outra pessoa ocupasse nosso lugar de direito.
Pior ainda, quando nós mesmos as colocamos lá; e lá permanecem, reinando por anos a fio...
Cônjuges, filhos, amores, parentes ou amigos, são nossos coadjuvantes,
não os atores principais de nossas vidas.
Que cada um reine em sua própria história e que ocupe seu próprio trono, e para isso,
há que se vigiar sempre, há que se cultivar o respeito por si mesmo...
Amor nenhum justifica colocar-se voluntariamente em papel secundário
nessa experiência única chamada vida!
Iracema Ananias*
foto: internet