O sol banhando cada folha, aquecendo o mundo.
O mundo frio de uma sociedade sem amanhã.
Uma eternidade antes e após. No intervalo, a vida.
Vejo as criaturas humanas rumando ao nada.
No entanto, prosseguem, lutam, vivem, amam e tentam fazerem-se amadas.
Como abelhas trabalham, constroem, fazem guerras, bombas, morte e vida.
Somente Deus permanece imutável... O Deus que não veem e do qual fazem parte.
Habitante de cada coração humano, é a única fonte de paz.
Paz...
Uma estrela morre, um planeta morre.
Uma estrela nasce, um novo mundo surge...
Do nada, do qual tudo faz parte.
Uma criança brinca sob o sol.
Concretiza-se o enigma.
Iracema Ananias*
16/06/1983
1ª colocada no Concurso Clube Escritores de Piracicaba 2006
escrita em sala de aula enquanto meus alunos faziam prova
foto- Agnes Quene
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